Insegurança é comum no pós-parto?
E em que momento do pós-parto nós, mulheres humanas, fragilizadas e mães
(tanto faz se for de primeira, segunda ou terceira viagem) nos sentimos tão
inseguras?
A gravidez por si só já nos transforma. As mudanças no corpo, nosso
comportamento, o final de gestação que nos deixa ansiosas e apreensivas com o
que esta por vir.
Então, o bebê nasce. A placenta se vai e os hormônios despencam. Temos um
bebê querendo peito, colo, aconchego. E nós, em pleno pós-parto. Algumas com
mais dores, outras mal sentem. Algumas choronas, outras rindo. Algumas felizes
outras desesperadas e tristes. Alguns bebês mamam, outros dormem. Alguns não
desgrudam do peito, outros rejeitam.
Nos vemos sozinhas mesmo cercada de tanta gente (muitas vezes gente
demais). Tudo novo: o choro do bebê, a pele tão frágil, as mamas doloridas ou
não, o colostro presente ou não.
Algumas vezes não queremos receber a alta médica (se você pariu em casa
não pensou nisso, claro), outras vezes queremos sumir e sair correndo de lá.
A insegurança já esta presente por si só. Pelo próprio momento em que
estamos vivenciando ela já nos acompanha. Aliás, tudo que é novo gera medo,
insegurança, ansiedade.
Dessa forma, a insegurança já existe certo?
E porque as pessoas se esforçam taaaaanto em aumentar ainda mais esse
sentimento de impotência?
Porque as orientações das instituições hospitalares estão tão, mais tão
desrespeitosas e totalmente defasadas?
Orientam errado mesmo e, para piorar, ainda falam de cara para uma mãe
que acabou de ter bebê que ela tem "pouco colostro" ou que é melhor
oferecer a chupeta para o bebê "aprender a sugar o peito".
Genteeeeeeeeeeeeeeeee, que tal uma atualização hein?!?!
Porque assim esta difícil. E mulheres, que tal buscar informação de
verdade e se preocupar um pouco menos em comprar para o enxoval tantos modelos
de ´´utensílios´´ desnecessários?!?!
É preciso mudança dos dois lados para que possamos criar de forma mais
humana e respeitosa.
É preciso ajudar a mãe a sentir-se segura e confiar em si mesma! Já basta
as alterações no pós parto que não são nada fáceis (hormônios, amamentação,
entre outras).
É triste demais o que vejo nas consultorias com relação à péssima
orientação que essa mãe recebeu enquanto esteva na instituição onde pariu.
Gratidão!
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